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Fotos

Série criativa: dicionário abstrato ilustrado, de Flavio Demarchi

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Em uma das minhas buscas por fotógrafos que realizam trabalhos inspiradores encontrei Flavio Demarchi, que faz fotos incríveis! A série que mais me chamou a atenção foi “Dicionário Abstrato Ilustrado”, composto por imagens conceituais, inusitadas e criativas. O legal foi perceber como o título influencia e dá sentido à fotografia, isso pode ser visto nesta série de Flavio, que possuem imagens que causam curiosidade e surpreendem pelos títulos.

Flavio contou para o Fós Grafê que o dicionário abstrato surgiu naturalmente, não foi definido previamente; foi tomando forma até que ele percebeu a série que estava nascendo “sozinha”.

“Sempre tive costume da dar nomes simples às imagens conceituais que crio. Foi algo institivo, mas acredito que dessa maneira forneço uma linha de entendimento, ao mesmo tempo que dou espaço suficiente para que cada um entenda o que quiser dentro da rota interpretativa. Um tempo depois percebi que estava formando um vocabulário ilustrado que, ao contrário de um dicionário comum, se dá o direito de confundir. Por isso o nome dicionário abstrato ilustrado”.

Não há como uma boa mistura de texto (mesmo que seja apenas uma palavra) com imagem não agrade os observadores. O mais interessante é que Flavio faz exatamente como disse: Continue a ler »Série criativa: dicionário abstrato ilustrado, de Flavio Demarchi

Fotografia de natureza em miniaturas

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São poucas as coisas que são mais inspiradoras e bonitas que a fotografia de natureza, que possibilita o registro de cenas de tirar o fôlego. É preciso ter um olhar apurado para reconhecer a força de uma paisagem e registrá-la com maestria, como nas fotos que você verá a seguir.

É preciso ter sentimentos apurados a respeito de um momento, para passar a mesma sensação que o fotógrafo sentiu ao imaginar aquela cena emoldurada nos limiter de uma fotografia. Mas também é preciso também ter muita criatividade!

A questão principal das imagens que você verá aqui é que elas não são exatamente o que parecem ser… A montanha distante coberta de neve não é alta, a água cristalina e azul não é molhada e o céu, não é exatamente um céu limpo ou com nuvens. Na realidade, estas cenas foram produzidas em miniaturas, fotografadas como maquetes – a cachoeira da foto acima, por exemplo, foi feita com sal (acredita?). Continue a ler »Fotografia de natureza em miniaturas

Coleção de moda Ellus fotografada em 3D

Olha só que bacana! A Ellus resolveu inovar e entrar na febre das imagens 3D. A nova coleção de inverno 2010 foi fotografada em 3D por Jacques Dequeker, com o modelo brasileiro, mais badalado do momento,  Jesus Luz e a modelo Cintia Dicker.

Infelizmente não tenho óculos especiais para ver o resultado final, o que me deixa bastante curiosa. Mas as fotografias “cruas” já me agradaram bastante! Quem conseguir ver, nos conte como estão! Ao todo são sete imagens, apreciem!

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Antes do click: Stanley Forman

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Stanley Forman fotografou uma jovem Diana Bryant e sua afilhada no exato momento em que caíram de uma escada de incêndio enquanto o apartamento pegava fogo.

Antes do click: David Turnley

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Nesta semana iremos destacar uma fotografia capturada durante a Guerra do Golfo, em 1991, pelo fotógrafo David Turnley. A imagem é tocante, mostra toda a tristeza que um jovem sargento sentiu quando soube que o corpo enrolado no saco ao lado era do seu amigo, que foi morto por engano pelas próprias forças armadas dos Estados Unidos. A fotografia tornou-se símbolo de um conflito marcado pelo controle rigoroso imposto pelo Pentágono, ao trabalho dos jornalistas. Confira a história:

“Eu estava trabalhando para o jornal Detroit Free Press e para a revista US News and World Report. Eu havia originalmente sido enviado para cobrir a divisão 82 Airbourne e era um dos fotógrafos autorizados a retratar os combates. Nós éramos acompanhados por um relações públicas cuja função era garantir que obedeceríamos às restrições impostas pelo Pentágono à nossa cobertura. Nós não tínhamos autorização para tirar fotos de vítimas da guerra, muito menos de mortos no conflito.Continue a ler »Antes do click: David Turnley

Antes do click: Erik Refner

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Em 2001, Erik Refner fotografou um refugiado afegão de um ano de idade sendo preparado para o enterro. O World Press Photo definiu a imagem como simbólica.

O efeito Droste na fotografia (mise en abyme)

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Acho que a maioria das pessoas nunca ouviu falar neste termo, mas conhece muito bem o efeito proporcionado por ele. Para começar vale lembrar que Droste é o nome de uma marca holandesa de chocolates, mais conhecida por suas pastilhas de chocolate, que acabou sendo associado a um efeito visual que nada mais é que a multiplicação de uma imagem dentro dela mesma, com uma versão menor da original dentro da própria imagem.

Droste

A publicidade acima, de 1904, foi a responsável pela difusão do efeito. A ideia mesmo é ir repetindo a imagem até o infinito, como acontece quando colocamos dois espelhos, um de frente para o outro. Também pode ser considerado o casamento perfeito entre a fotografia e a matemática! Numa imagem real, o limite paraContinue a ler »O efeito Droste na fotografia (mise en abyme)

Antes do click: Frank Fournier

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Em 1985 uma menina de 13 anos, chamada Omayra Sanchez, ficou presa em entulhos resultantes de um deslizamento causado pela erupção de um vulcão na Colômbia. O esforço para salvá-la foi intenso, funcionário da Cruz vermelha fizeram inúmeros apelos ao governo para conseguirem uma bomba a fim de baixar o nível da água e libertar a menina, mas foram ignorados e acabaram desistindo, passando o resto do tempo com ela, confortando-a e rezando. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa.

A fotografia de hoje teve um grande impacto quado foi publicada, primeiro porque as pessoas do mundo inteiro já conheciam a agonia da pequena através da TV, e porque gerou debates sobre o poder que a tecnologia teve de permitir ao mundo que acompanhasse, de maneira tão íntima, as últimas horas de vida de Omayra sem poder fazer nada para salvá-la. O fotógrafo Frank Fournier conta como foi registar um momento tão delicado e comovente…

Omayra Sanchez, por Frank Fournier

“Eu cheguei a Bogotá de Nova York uns dois dias depois da erupção do vulcão. A área para onde eu precisava ir era muito remota. (Chegar até lá) envolvia uma viagem de carro de cinco horas e depois mais duas horas e meia de caminhada. O país também estavaContinue a ler »Antes do click: Frank Fournier