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Artigos

Fotógrafos e Designers

Atualmente os fotógrafos precisam ter habilidades que extrapolam o simples ato de configurar câmeras e fazer cliques, isto é fato! Se antigamente era necessário saber escolher filmes, manusear negativos e aprendar técnicas de revelação e ampliação das imagens para conseguir obter as melhores fotos possíveis, hoje em dia, na era digital, fotógrafo algum terá sucesso se não conhecer o básico de tratamento de imagem.

Ás vezes os fotógrafos passam mais tempo em frente ao computador que atrás das lentes. Principalmente os que trabalham com casamento. São horas a fio editando e retocando imagens. Há estimativas de que um fotógrafo de casamento gasta duas horas de edição para cada hora fotografada, e são poucos os que repassam esse trabalho de finalização para outras pessoas.

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E o que aconteceria quando um outro profissional de imagem – um designer deixando de lado suas habilidades gráficas, por exemplo – pegasse uma câmera e saísse fotografando por aí? Será que ele teria alguma vantagem ou habilidade que os fotógrafos deveriam aprender?

Designers são os que mais lucram com bancos de imagens

Nunca conheci pessoalmente algum designer que migrasse para o mundo da fotografia. Mas já ouvi falar de casos que deram super certo. Afinal eles também utilizam fotografias para montar projetos gráficos, conhecendo melhor a arte fotográfica é ótimo porque assim eles começam a criar peças exatamente como desejam.

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Co-autoria na produção fotográfica

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Hoje reli uma coluna bem legal em uma revista que me deixa muita saudade, pois não é mais publicada. É triste ver que veículos que dedicam-se tanto aos leitores não conseguem patrocínio suficiente (não tenho certeza se foi esta a razão). Até o site da revista saiu do ar. De qualquer maneira, o conteúdo deles era muito caprichado e bem feito, dava gosto de observar os detalhes de cada página.

O artigo fala sobre os direitos de autoria sobre as imagens. O que sempre gera bastante discussão, afinal os bancos de imagens que temos por aí publicam as fotografias como se tivessem sido feitas por “macacos treinados” e sem nome. Enfim, leia porque vale a pena!

As minhas, as suas, as nossas fotos
por José Roberto Comodo Filho

Desde tempos imamoriais, quando se começou a cogitar a necessidade de proteção ao “gênio criativo”, debatem-se as questões relacionadas a quem efetivamente detém o direito autoral moral sobre determinada obra. E as linhas que escrevo convidam você, leitor, a refletir sobre esta questão: quem é o criador de determinada foto e que merece receber o crédito autoral?

O direito patrimonial dificilmente gera complicações, pois costuma ser objeto de contratos bem elaborados, que definem quanto cada pessoa que trabalhou na realização do projeto receberá. Passando isso para a fotografia, equivale dizer que os assistentes de estúdio, a produtora, o maquiador, a modelo, a pessoa do Photoshop, todos sabem quanto vão ganhar. Entretanto, o problema surge quando algum desses “colaboradores” decide pleitar a participação como autor do resultado final, desejando ver seus créditos inseridos ao lado da imagem. Que fazer?

Irado, por Ricardo Cunha
Irado, por Ricardo Cunha

Essa questão, que sempre foi tratada de forma muito reservada nos bastidores da arte, acabou vindo à tona de forma inesperada, em 2004, quando um dos mais festejados prêmios de fotografia brasileira deu espaço para um debate sem precedentes sobre o papel do manipulador digital no resultado final da fotografia. E a consequência mais visível foi a modificação das regras do concurso para os anos seguintes. Refiro-me ao Prêmio Conrado Wessel de 2004 e da fotografia “Irado” (acima).

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Você é tão talentoso quanto pensa que é?

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A era digital facilitou demais a vida dos fotógrafos, isso é inegável. Mas se você for à busca dos melhores fotógrafos digitais irá encontrar infinitas opções. A demanda está caindo. Os preços, também. O número de escolas de fotografia aumenta a cada dia, na mesma proporção em que os empregos desaparecem. Se já costumava ser difícil viver só trabalhando como fotógrafo, imagine nos tempos atuais!

Tudo o que eu disse aqui são ótimas razões para qualquer um ficar resmungando, mas existe uma reclamação que se destaca da maioria: Todo mundo agora pensa que é fotógrafo! – já ouvi muito disso por aí.

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Entretanto, se formos comparar a proporção de pessoas que fotografam com cuidado e vão em busca de boas imagens com o número de “apertadores de botões”, essa afirmação anterior começa a ser verdadeira. Os equipamentos de captura e edição de imagens que antes eram encontrados apenas nas mesas dos profissionais, hoje estão mais acessíveis, tanto pelo preço quanto pela facilidade online.

Já parou pra pensar como basta dar um bom equipamento e um bom assunto para qualquer pessoa que, em uma ou duas horas, apenas, você se depara com fotografias atraentes e até interessantes? Claro que cada caso é um caso, algumas pessoas têm mais facilidade que outras, mas no geral, hoje em dia, parece que quem faz as imagens é a máquina e não mais quem está olhando através das lentes.

Mas não basta que as fotografias fiquem atraentes para que você seja considerado talentoso. Isso não é o bastante!

Talento é algo que a gente recebe todo repartido, em partes desiguais, e nem todo mundo descobre suas habilidades cedo. Existem milhares de amadores que poderiam ser excelentes profissionais se tivessem entrado em contato com a fotografia quando eram mais jovens, se tivessem escolhido uma carreira diferente, se tivessem encarado a fotografia como algo além de hobby ou se simplesmente tivessem tido oportunidades diferentes…

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A tecnologia digital deixou os fotógrafos preguiçosos?

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Hoje resolvi ouvir novamente uma entrevista que fiz com um dos fotógrafos que estão coloborando com o meu trabalho de conclusão da faculdade (aproveito para dizer que é exatamente pelo TCC que ando sem tempo para atualizar o blog como gostaria). Eu havia esquecido que ele tocou nesse assunto da era digital na fotografia.

Paulo Pinto é um fotojornalista esportivo, muito simpático, que não possui preconceito algum com equipamentos. Ele mesmo trabalha com câmeras digitais, porque precisa transmitir imagens de maneira rápida. Ele conta que depois que essa facilidade digital entrou na profissão muitos fotógrafos ficaram acomodados. Principalmente no meio esportivo, onde a maioria simplesmente dispara o obturador, faz centenas de fotos e depois só se dá o trabalho de escolher as melhores imagens. Não existe mais aquele feeling de esperar pelo momento certo.

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Uma coisa muito legal que destaca também é a diferença dos profissionais que migraram de tecnologia para aqueles que já iniciaram a carreira no meio digital. Conhecer as técnicas que as câmeras analógicas exigem é um grande diferencial na hora de realizar um bom trabalho. Paulo Pinto não faz boas fotos só porque tem um bom equipamento, mas sim porque sabe pensar uma imagem e fazer os ajustes necessários para capturar o momento da melhor maneira possível.

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Será que fotografia é arte?

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Alguma vez você já se perguntou se fotografia é uma forma de arte? Leia este texto e confira algumas reflexões a respeito dessa discussão tão delicada.